Dr. Eduardo Faveret

Neurologista, Pediatra

ppim 30 anos de profissão, o médico neurologista pediatra Eduardo Faveret acredita que já atendeu mais de dez mil pacientes. A doçura e a sinceridade das crianças foram os motivos que  levaram o médico carioca, filho caçula de uma família de engenheiros, a escolher a neuropediatria. Se  ele escolheu a medicina, o seu lado engenheiro também se fez presente: O seu maior sonho era construir um centro de referência especializado no tratamento da epilepsia no Rio de Janeiro. E conseguiu. Hoje, é o Coordenador do Centro de Epilepsia do Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer.

“É uma realização muito grande poder fazer um pouquinho de diferença na vida das pessoas. Pra mim, dar uma nova oportunidade de viver à alguém é uma atitude de amor. Sou movido por amor. Em todos esses anos de profissão, aprendi e recebi muito carinho de todos os meus pacientes. Sou muito grato à todos eles. O que mais gosto na minha profissão é lidar com as pessoas.  É muito gratificante “, conta.

Mas até realizar seu sonho, a trajetória foi longa. Na saúde pública, passou pelo Hospital Clementino Fraga Filho e no Instituto Fernandes Figueira nos tempos de residência em pediatria e neurologia. Aos 30 anos, arrumou as malas e foi se especializar na Alemanha, na Universidade de Bonn – um dos maiores centros de referência no tratamento da epilepsia no mundo. Na volta, cheio de disposição, só conseguiu apoio na iniciativa privada o apoiou, até que conseguiu, há quatro anos, num pequeno espaço no Hospital Estadual Carlos Chagas, construiu o que seria o embrião do Centro de Epilepsia do Instituto Estadual do Cérebro. Para seus pacientes, ele é um anjo em formato de gente. Para ele, todos fazem parte da sua família.

Faveret ultrapassou as fronteiras do consultório e criou a Liga Brasileira de Epilepsia do Rio de Janeiro. A iniciativa surgiu para vencer os preconceitos e esclarecer a população sobre a doença, que atinge cerca de 70 mil pessoas no estado do Rio.